quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

-=- Músico de Igreja é músico ruim ? -=-

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Infelizmente, observa-se, no meio musical, certo preconceito relacionado aos músicos que tocam em nossas Igrejas, principalmente em se tratando de Igreja Católica. Basta observar que quando um músico católico tem a graça de se apresentar num palco decente com uma infra-estrutura adequada, os primeiros a desvalorizarem o seu trabalho, normalmente, são responsáveis pelo som que nem sempre dão a mesma atenção que dão aos músicos seculares.

Em nosso Ministério de Música temos músicos profissionais que agora se dedicam à Igreja e já tivemos que ouvir algumas vezes frases do tipo “quando me disseram que era da Igreja não sabia que seria tudo isso, por isso não trouxe todo o meu equipamento” ou então: “nunca vi uma banda de Igreja tocando de forma tão profissional assim”.

O documento 79 da CNBB, lançado em 2004, em seu parágrafo 23 revela o que talvez seja um dos principais motivos dessa realidade. Esse documento é resultado de mais de 4 anos de estudo e observação das nossas igrejas e mostra, sob a ótica dos Bispos do Brasil, o que a Igreja tem feito de bom, de ruim e quais as recomendações com relação à música litúrgica para a nossa Igreja.

Veja o que diz o documento:

“23. Observa-se, aqui e acolá, um recíproco distanciamento entre músicos dotados de uma arte musical mais elaborada e a experiência comunitária da fé. De um lado, nem sempre os músicos de mais aprimorada cultura musical se entrosam e se identificam com a experiência celebrativa das comunidades. Do outro, nem sempre as comunidades se preocupam em melhorar seu desempenho musical e beneficiar-se da colaboração de músicos competentes. Tanto as pessoas que se ocupam do canto nas comunidades precisariam ser incentivadas a aprimorar sua formação litúrgica e musical, quanto os músicos profissionais precisariam receber uma formação cristã e litúrgica.”

Algumas vezes, as nossas paróquias não sabem tratar essa questão ou nem sequer se preocupam em tratá-la. Com isso, normalmente ocorre uma das duas coisas: o músico se desestimula e acaba desistindo de tocar na Igreja ou ele insiste em tocar na liturgia da maneira que ele acha certo, desafiando, muitas vezes, as autoridades constituídas, tornando-se uma grande dor de cabeça para o pároco.

O músico profissional que procura tocar na Igreja normalmente o faz não porque quer simplesmente tocar e se divertir. Ele já tem isso no meio secular. Ele normalmente procura tocar na Igreja porque se sente no desejo de servir a Deus com o seu dom ou de ajudar a comunidade que tem dificuldades de conseguir músicos ou algo do gênero.

É preciso que a comunidade aproveite essa pré-disposição de serviço do músico e dê a ele aquilo que está procurando: um sentido para o seu ministério. A formação litúrgica dá ao músico profissional um sentido que vai muito além do que ele imaginava para estar na Igreja tocando e isso fará com que ele releve muito mais as coisas e persevere na sua missão.

Por outro lado, existem músicos amadores e aqueles que querem ser músicos. A comunidade pode e deve, de acordo com a CNBB, proporcionar condições para que essas pessoas desenvolvam seu dom e toquem e cantem de maneira profissional. É preciso investir naqueles que investem o seu tempo para animar as celebrações para que isso seja feito com amor e qualidade.

Santa Cecília, rogai por nós!


Saudações Galera !! Mais um exelente post do Blog do Clayton !! Acessem !!

Fikem com Deus !!

-=- O Violinista -=-

Compartilhar ERA UMA VEZ um grande violinista chamado PAGANINI.
Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou.
Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.
DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia:
Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou.
A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo. Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH!
Que ecoou pela abobadilha daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára.
A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.
Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial.
É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.

MORAL DA HISTÓRIA
Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo. Pode ser um problema pessoal, conjugal, familiar, sei lá o quê é que está afetando sua estima ou seu desempenho profissional. Mas uma coisa eu sei. Nem tudo está perdido. Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento. Tocando nela é que você irá vibrar.
Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixará uma última corda.
Quando você estiver desanimada(o), nunca desista. Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do "tentar mais uma vez ", do dar um passo a mais com um enfoque novo. Desperte o Paganini que existe dentro de você e avance para vencer.
Vitória é a arte de você continuar, onde os outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir, dê uma chance a você mesma(o) e vá em frente.
Toque na corda da motivação e tire sons de resultados positivos. Mas antes pergunte: quem motiva o motivador? Isto é: quem motiva seu cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino ? Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a última corda: a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções.
Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua. É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado. Mas, se por acaso, você estiver mesma(o) no fundo do poço, esta é a sua chance de tocar na melhor corda do universo: DEUS!

Mensagem retirada da Oficina da Música Católica Visitem !!!