quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

-=- Músico de Igreja é músico ruim ? -=-

Compartilhar

Infelizmente, observa-se, no meio musical, certo preconceito relacionado aos músicos que tocam em nossas Igrejas, principalmente em se tratando de Igreja Católica. Basta observar que quando um músico católico tem a graça de se apresentar num palco decente com uma infra-estrutura adequada, os primeiros a desvalorizarem o seu trabalho, normalmente, são responsáveis pelo som que nem sempre dão a mesma atenção que dão aos músicos seculares.

Em nosso Ministério de Música temos músicos profissionais que agora se dedicam à Igreja e já tivemos que ouvir algumas vezes frases do tipo “quando me disseram que era da Igreja não sabia que seria tudo isso, por isso não trouxe todo o meu equipamento” ou então: “nunca vi uma banda de Igreja tocando de forma tão profissional assim”.

O documento 79 da CNBB, lançado em 2004, em seu parágrafo 23 revela o que talvez seja um dos principais motivos dessa realidade. Esse documento é resultado de mais de 4 anos de estudo e observação das nossas igrejas e mostra, sob a ótica dos Bispos do Brasil, o que a Igreja tem feito de bom, de ruim e quais as recomendações com relação à música litúrgica para a nossa Igreja.

Veja o que diz o documento:

“23. Observa-se, aqui e acolá, um recíproco distanciamento entre músicos dotados de uma arte musical mais elaborada e a experiência comunitária da fé. De um lado, nem sempre os músicos de mais aprimorada cultura musical se entrosam e se identificam com a experiência celebrativa das comunidades. Do outro, nem sempre as comunidades se preocupam em melhorar seu desempenho musical e beneficiar-se da colaboração de músicos competentes. Tanto as pessoas que se ocupam do canto nas comunidades precisariam ser incentivadas a aprimorar sua formação litúrgica e musical, quanto os músicos profissionais precisariam receber uma formação cristã e litúrgica.”

Algumas vezes, as nossas paróquias não sabem tratar essa questão ou nem sequer se preocupam em tratá-la. Com isso, normalmente ocorre uma das duas coisas: o músico se desestimula e acaba desistindo de tocar na Igreja ou ele insiste em tocar na liturgia da maneira que ele acha certo, desafiando, muitas vezes, as autoridades constituídas, tornando-se uma grande dor de cabeça para o pároco.

O músico profissional que procura tocar na Igreja normalmente o faz não porque quer simplesmente tocar e se divertir. Ele já tem isso no meio secular. Ele normalmente procura tocar na Igreja porque se sente no desejo de servir a Deus com o seu dom ou de ajudar a comunidade que tem dificuldades de conseguir músicos ou algo do gênero.

É preciso que a comunidade aproveite essa pré-disposição de serviço do músico e dê a ele aquilo que está procurando: um sentido para o seu ministério. A formação litúrgica dá ao músico profissional um sentido que vai muito além do que ele imaginava para estar na Igreja tocando e isso fará com que ele releve muito mais as coisas e persevere na sua missão.

Por outro lado, existem músicos amadores e aqueles que querem ser músicos. A comunidade pode e deve, de acordo com a CNBB, proporcionar condições para que essas pessoas desenvolvam seu dom e toquem e cantem de maneira profissional. É preciso investir naqueles que investem o seu tempo para animar as celebrações para que isso seja feito com amor e qualidade.

Santa Cecília, rogai por nós!


Saudações Galera !! Mais um exelente post do Blog do Clayton !! Acessem !!

Fikem com Deus !!

-=- O Violinista -=-

Compartilhar ERA UMA VEZ um grande violinista chamado PAGANINI.
Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou.
Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.
DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia:
Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou.
A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo. Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH!
Que ecoou pela abobadilha daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára.
A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.
Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial.
É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.

MORAL DA HISTÓRIA
Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo. Pode ser um problema pessoal, conjugal, familiar, sei lá o quê é que está afetando sua estima ou seu desempenho profissional. Mas uma coisa eu sei. Nem tudo está perdido. Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento. Tocando nela é que você irá vibrar.
Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixará uma última corda.
Quando você estiver desanimada(o), nunca desista. Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do "tentar mais uma vez ", do dar um passo a mais com um enfoque novo. Desperte o Paganini que existe dentro de você e avance para vencer.
Vitória é a arte de você continuar, onde os outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir, dê uma chance a você mesma(o) e vá em frente.
Toque na corda da motivação e tire sons de resultados positivos. Mas antes pergunte: quem motiva o motivador? Isto é: quem motiva seu cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino ? Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a última corda: a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções.
Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua. É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado. Mas, se por acaso, você estiver mesma(o) no fundo do poço, esta é a sua chance de tocar na melhor corda do universo: DEUS!

Mensagem retirada da Oficina da Música Católica Visitem !!!

domingo, 15 de novembro de 2009

-=- Banda ou Ministério de Música -=-

Compartilhar

Marcelo, meu irmão de comunidade (visitem o blog do marcelo), me fez refletir com a seguinte colocação: “o grande perigo para um ministério de música é que ele deixe de ser um ministério de música e passe a ser apenas uma banda”. De fato, Marcelo tem razão na sua colocação e isso acontecerá facilmente a qualquer ministério de música se os seus componentes deixarem de ser ministros para serem apenas músicos.

Com o termo apenas músicos, não estou querendo diminuir aqueles que investiram a vida no estudo da música e fizeram dela a sua profissão. Essas pessoas precisam ser valorizadas pois, em geral, são pessoas de grande sensibilidade e que não recebem do mundo o reconhecimento que merecem. Mas eles são profissionais da música e não ministros de música.

Um ministro de música, além de tocar bem, tem a função de ministrar a música. Ministrar, significa servir. Veja que interessante: quando se diz que alguém está ministrando a música, significa dizer que ele está servindo a música, o louvor de Deus, a adoração àqueles que desejam aproximar-se de Deus e sentir o seu amor. O ministro de música não precisa de reconhecimento do seu “público”, pois eles não estão ali somente para ouvir o ministério cantar e tocar, eles estão ali porque desejam se aproximar de Deus e você ministro, você ministra, foi escolhido e escolhida por Deus para servir a esse povo que precisa da sua música para entrar em sintonia com esse Deus.

A responsabilidade de um ministério de música é, então, muito maior do que a de uma banda musical. É preciso conduzir um povo sedento até o seu Deus e nesse caminho, o ministério de música precisa fazer com que esse povo tenha os olhos fixos no seu Deus. Se a música for apenas tocada e não ministrada, o povo poderá desviar os olhos de Deus e coloca-los no ministério, ficando no meio do caminho, perdendo-se em meio a gritos, palmas e frases vazias, ficando somente no “abra o coração, feche o coração”.

Isso não significa que um ministério de música não tenha que tocar bem. Embora o objetivo principal seja levar as pessoas para Deus, não podemos nos acomodar e fazer o nosso trabalho de forma medíocre. É preciso estudar e estudar pra valer o instrumento e a própria voz. A cada dia, a música católica tem buscado a profissionalização e já é possível hoje, graças a Deus, atrair o público mais exigente em termos de música. Também devido a isso, muitos músicos profissionais têm sido atraídos para tocar só para Deus, isso está exigindo cada vez mais empenho dos ministros no estudo musical.

Portanto, nem somente MINISTÉRIO, nem somente MÚSICA, o que precisamos é de MINISTÉRIO de MÚSICA. É claro que a tarefa não é fácil, como conciliar o pouco tempo disponível dos componentes, com oração, formação e ensaio? Foi exatamente a pergunta que fiz a Sallete Ferreira da Canção Nova. Ela me disse: “façam meia hora de adoração antes de cada ensaio”. É como se ela estivesse dizendo: “não pergunte a mim, pergunte a Jesus!” ou então “Não são vocês quem vão fazer, será Jesus em vocês!”.

Não estamos falando aqui de algo lógico, segundo os critérios humanos, estamos falando de algo sobrenatural, divino, inexplicável com palavras, mas que acontece de fato. Quantas vezes já fizemos shows, fomos a eventos e não tivemos tempo de ensaiar o suficiente e, ao entregarmos tudo a Deus, nos surpreendemos tocando super bem, com harmonia melhor do que tantas vezes que ensaiamos bem. Só pode ser coisa de Deus. Não tem outra explicação.

Porém, é preciso cuidado. Em Eclo 15,9 a Palavra de Deus nos diz que o louvor não é belo na boca do pecador. Portanto, um MINISTÉRIO DE MÚSICA precisa ser composto de adoradores, pessoas que lutam, com todas as forças, através da oração e entrega, contra o pecado e rejeitam as seduções do maligno, transmitindo através dos próprios lábios e dos instrumentos o que de fato vivem ou desejam viver no seu dia-a-dia.

Ninguém consegue servir a dois senhores, diz a Palavra. É preciso decidir-se radicalmente por Deus e levar uma vida de santidade e louvor a Ele, para que esse louvor do dia-a-dia transborde naturalmente nos encontros, shows e celebrações.


E aê galera !! esse foi um post retirado do Blog do Clayton !! quem quiser saber mais é só acessar !!! e fikem com Deus !!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

-=- Ser Igreja - Origem -=-

Compartilhar

“A Igreja é um navio que navega ao sopro do Espírito Santo”. Sto Ambrósio


SER IGREJA

1.Conceito

Igreja designa o povo que Deus convoca e reúne de todos os confins da terra, para constituir a assembléia daqueles que, pela fé e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo.

Falando da Igreja disse Santo Ambrósio: “Ela é esse navio que navega bem neste mundo ao sopro do Espírito Santo com as velas da Cruz do Senhor plenamente desfraldadas” (CIC, 845).

Para nos mostrar toda a sua importância, o Catecismo da Igreja diz que ela é: “a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado”(CIC,761). É o instrumento de Deus para destruir todo pecado e todo o mal e trazer toda a humanidade para Deus. A Igreja é a nossa Mãe; é através dela que renascemos para Deus, através do Batismo; por isso, deve ser conhecida, amada, respeitada, obedecida e defendida.

Só ela perdoa os nossos pecados. É ela, e, somente ela, que nos dá o Corpo e o Sangue do Senhor na Sagrada Eucaristia, para remédio e sustento de nossas forças. É ela que nos dá a efusão do Espírito Santo pela Crisma. É ela que transforma em sacramento e benção a nossa união conjugal; é ela, e somente ela, que nos dá os sacerdotes; é ela que, enfim, nos unge no leito da dor e da morte. É ela que nos levará ao céu; e é por ela que viveremos a eternidade em Deus. Ela é a Noiva do Cordeiro. Quem a rejeita, conscientemente, rejeita a própria salvação e o próprio Deus que a instituiu, diz o Catecismo: “Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem entrar nela, ou então perseverar ( LG 14)”, (CIC n.846). São João Roberts, uma das vítimas de Henrique VIII, após este se tornar o “Chefe” da Igreja na Inglaterra, antes de morrer na forca, pôde gritar para todos ouvirem, aquela frase que os Santos Padres repetiam nos primeiros séculos: “Fora da Igreja não há salvação” ( Um Santo Para Cada Dia, Ed. Paulinas, SP, 1983, pag 396) Cristo e a Igreja são uma só realidade. São Paulo diz: “Cristo é a Cabeça do Corpo que é a Igreja” (Cl 1,18).: “Vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte é um dos seus membros” (1Cor 12,27).

2. Origem da Igreja

A Igreja encontra a sua origem e a sua realização plena no eterno desígnio de Deus. Foi preparada na Antiga Aliança com a eleição de Israel, sinal da reunião futura de todas as nações. Fundada pelas palavras e ações de Jesus Cristo, foi realizada sobretudo mediante a sua morte redentora e a sua ressurreição. Foi depois manifestada como mistério de salvação mediante a efusão do Espírito Santo, no dia de Pentecostes. Terá a sua realização plena no fim dos tempos, como assembléia celeste de todos os redimidos.

A missão da Igreja é a de anunciar e instaurar no meio de todos os povos o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo. Ela é, na terra, o germe e o início deste Reino salvífico.
Cristo «é a Cabeça do corpo, que é a Igreja (Col 1,18). A Igreja vive d’Ele, n’Ele e para Ele. Cristo e a Igreja formam o «Cristo total» (S. Agostinho); «Cabeça e membros são, por assim dizer, uma só pessoa mística» (S. Tomás de Aquino).

Na Igreja, por instituição divina, existem os ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem e formam a hierarquia da Igreja. Os outros são chamados leigos. De uns e de outros, provêm fiéis, que se consagram de modo especial a Deus com a profissão dos conselhos evangélicos: castidade no celibato, pobreza e obediência.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

-=- A Arte e a Beleza -=-

Compartilhar

A Igreja, falando da criação do homem à imagem e semelhança de Deus, ensina que "as múltiplas perfeições das criaturas (a sua verdade, a bondade e a beleza) refletem a perfeição infinita de Deus" (Cat, 41). Portanto, Deus é Verdade, Bondade e Beleza!

Com efeito, ao contemplar a obra que acabara de criar, Deus viu que tudo era bom; viu também que tudo era belo. Segundo a versão grega da Bíblia dos Setenta. Bondade e beleza são faces de uma mesma moeda, segundo o Papa João Paulo II: "Em certo sentido, a beleza é a expressão visível do bem" (Carta aos Artistas, 3). Os artistas manifestam em suas obras, um pouco de sua personalidade, de sua visão de mundo... comunicam ao mundo um pouco de sua alma, de si mesmo. Deus, que na criação manifesta algo de si, contempla sua criação e a vê bela: Deus é Belo!

No curso da história, o Deus-Beleza tem sido cantado e proclamado constantemente. É bastante conhecida a confissão de Santo Agostinho: "Tarde vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova..."; São Francisco de Assis, no século XIII, após receber os estigmas, dizia a Jesus: "Vós sois beleza... Vós sois beleza"; Santa Teresa de Jesus, no século XVI, poetizava: "Formosura que excedeis a todas as formosuras..."

Nos últimos tempos, para usar as palavras do Papa, "a Igreja está especialmente interessada no diálogo com a arte" (Carta aos Artistas, 10), por reconhecer que a beleza de Deus é a porta que conduz o homem moderno a Ele. Num mundo secularizado, que relativiza a verdade e individualiza a bondade, a beleza é a via que, sutilmente, toca o coração do homem e o eleva às alturas. Os Bispos conciliares já explicavam essa realidade: "O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é o que traz alegria ao coração dos homens" (AAS 58 (1966),13).
João Paulo II diz ainda: "Para transmitir a mensagem que Cristo lhe confiou, a Igreja tem necessidade da arte" (12). E quantas vezes, no curso dos séculos, a Escritura se manifesta através das diversas expressões das artes: música, arquitetura, pintura, teatro, dança, literatura... As mais modernas formas: expressão gráfica, grafitismo, paisagismo, design, decoração, moda... também começam a dar seu contributo. E têm muito mais a fazer.

Sobre os artistas, o Papa escreve que eles são privilegiadíssimos, pois "na criação artística, mais do que em qualquer outra atividade, o homem revela-se como imagem de Deus (...) Com amorosa condescendência, o Artista divino transmite uma centelha da sua sabedoria transcendente ao artista humano, chamando-o a partilhar do seu poder criador (...) Por isso, quanto mais consciente está o artista do dom que possui, tanto mais se sente impelido a olhar para si mesmo e para a criação inteira com olhos capazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus o seu hino de louvor" (Carta aos Artistas, 1).

É preciso dizer que nem todos são chamados à criação artística, mas todos os homens são chamados a viver a dimensão do belo, pois Deus é belo e espera de nós uma vida bela. A todos, e em especial aos que receberam o dom da arte, é preciso que se diga: a primeira verdadeira obra de arte que se deve fazer não é a escultura, a música, a poesia... mas a própria vida. A vida deve ser uma expressão de beleza, de verdade e de bondade.

A Pietà de Michelangelo
Chiara Lubich

"Madonna" bela de Michelangelo, estás naquela capela da basílica de São Pedro, e cada vez que te olho pareces mais bela. Passam-se dias, anos, séculos, e homens do mundo inteiro e de todas as épocas acorrem para te ver e tu deixas no espírito deles algo de sublime e suave. Dás a quem te admira uma sensação de felicidade: parece que tocas o âmago de toda alma humana, e este raio celeste, que parte de ti, atinge o centro imortal do homem, de todo homem, de ontem, de hoje, de sempre.Quando as tragédias do viver humano me entristecem, quando a televisão, com seus programas, me humaniza mas não me eleva, quando o jornal com as suas crônicas sempre iguais me deixa melancólica, quando a dor me atormenta a alma e o corpo, olho-te e me sinto aliviada.

Há em ti algo que não morre.

(...) Hoje, ao contemplar-te, "Madonna" bela, pensava: quão sublime e divino é o efeito de uma obra de arte. Testemunha a imortalidade da alma, porque se o objeto plasmado não morre, é arte justamente por ser imortal - isto é, não passa enquanto existir - quem te fez não pode morrer. Pareceu-me então que a arte se elevasse a alturas incalculáveis e a beleza fosse, assim como a verdade e a bondade, matéria-prima do reino celeste que nos espera, e tive a impressão de que, sem saber, os verdadeiros artistas têm uma missão apostólica.

(...) Em todo caso, basta que o artista plasme na obra a sua alma. E a alma do artista, ainda que seja ateu, é imortal.
A alma é imortal porque é "una". Por ser "una" não pode desfazer-se, dividir-se. E aqui está, acredito, a primeira causa da obra de arte.
Se o conteúdo da filosofia é a verdade, o conteúdo da arte é a beleza. E a beleza é harmonia, o que significa "altíssima unidade". Ora, quem saberá compor em harmonia as cores e os elementos de uma pintura senão a alma do artista, que é "una", à imagem de Deus que a criou?

É a alma humana, reflexo do céu, que o artista transfunde na obra, e nesta 'criação', fruto do seu gênio, o artista encontra uma segunda imortalidade: a primeira em si, como todo homem nascido nesta terra; a segunda nas suas obras, por meio das quais ele se doa à humanidade no decorrer dos séculos.

Talvez o artista seja quem mais se aproxima do santo. Porque se o santo é aquele prodígio que sabe dar Deus ao mundo, o artista, de um certo modo, doa a criatura mais bela da terra: a alma humana.

Foi isto que meditei diante de ti, "Madonna" bela de Michelangelo. E como a ti falei, a ti faço um pedido: olha os artistas, que te contemplam cada dia, com olhar materno, e sacia esta sede de beleza que o mundo sente. Manda grandes artistas, mas plasma com eles grandes almas, que, com o seu esplendor, encaminhem os homens ao mais belo dentre os filhos dos homens, o teu doce Jesus.

Escola de Formação Shalom

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

-=- Sagrada Face no Fé & Som ! -=-

Compartilhar Fala gente !!!
ta ai o link do Fé & Som da banda Sarada Face !!! Nossos queridos padrinhos !!
Divulguem ! Abração e fikem com Deus !!!
http://www.feesom.com/user/sagradaface

sábado, 15 de agosto de 2009

-=- Êêê !!! Evento vindo ai galera !! -=-

Compartilhar
Queremos convidar todos voces para o seguinte evento:


Estejam Lá !!! e Fiquem com Deus !!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

-=- Formação Liturgico-musical -=-

Compartilhar

A Equipe de Reflexão de Música da CNBB elaborou um texto de contribuição para as Diretrizes da Igreja do Brasil, refletindo sobre a urgente necessidade de formação litúrgico-musical, nos mais diversos níveis da atividade pastoral. Apresentamos algumas partes do texto para ampliar a reflexão e motivação, em vista de uma sólida formação para todos os que exercem o serviço do canto e música litúrgica em nossas comunidades.

Constata-se que a atividade mais freqüente em nossa Igreja, a mais visível e a que mais reúne gente é a Liturgia. Ao celebrar, o que mais se faz é cantar! Desta constatação percebe-se a importância do canto e da música na vida da Igreja e no testemunho dos cristãos. Pastores e comunidades precisam encarar com muita responsabilidade este serviço pastoral. Mas é importante compreender que a música, na Liturgia, não é mero acessório para embelezar, nem mero diversivo para quebrar a monotonia do rito. Ela é parte integrante e significativa da ação ritual (SC 12) e tem uma capacidade especial de atingir os corações, e, enquanto rito, uma grande eficácia pedagógica para levá-los a penetrar o Mistério celebrado. Para isso, necessita estar intimamente vinculada ao rito, ao momento celebrativo e ao tempo litúrgico, organicamente inserida no contexto da grande Tradição bíblico-litúrgica da Igreja, bem como, da vida e cultura da comunidade celebrante. Por isso, não se canta qualquer coisa, em qualquer tempo ou circunstância ou momento, com qualquer tipo de texto, melodia ou arranjo musical, valendo insistir na importância prioritária da Palavra, a serviço da qual se coloca a arte musical (cf. SC 121).

Pelo visto, é urgente atentar para a qualidade do nosso cantar litúrgico, para a importância dos vários ministérios litúrgico-musicais na vida das comunidades, e, mais que urgente, para a formação e capacitação das pessoas e equipes que os exercem. É preciso cuidar de um modo permanente da formação litúrgico-musical elementar das comunidades, a fim de garantir um cantar litúrgico autenticamente eclesial, belo, vibrante e significativo da riqueza insondável de Cristo (Ef 3,8). E já se pode imaginar o alento espiritual que uma tal experiência poderá trazer ao povo cristão, à vivência do discipulado e ao compromisso missionário, e as benéficas conseqüências para a vida da Igreja e da sociedade. E são várias as instâncias e níveis dessa necessidade de formação, desde as pessoas e equipes que exercem os ministérios litúrgico-musicais em suas comunidades, até aqueles e aquelas a quem cabe cuidar da formação continuada dos formadores.

Uma prioridade estratégica são os centros de formação, tanto das congregações e ordens religiosas, quanto do clero diocesano. Percebe-se uma grande lacuna na formação musical de nossos seminaristas. Basta atentar para as agendas dos futuros presbíteros, para a demanda de atividades celebrativas que os espera, para a importância da música nelas implicada, para a responsabilidade pastoral que isso deles exigirá, e perceber que a formação litúrgico-musical deve ser encarada como elemento essencial.

Urge, portanto, organizar a formação litúrgico-musical, com encontros periódicos de estudo, reflexão, articulação, aprofundamento e ensaio em todos os níveis:

- Em nível comunitário: Cantores e cantoras, instrumentistas, regentes, animadores e animadoras do canto na assembléia, equipes de celebração,...

- Em nível paroquial: Padres e equipe paroquial de Música Litúrgica,...

- Em nível diocesano: Bispo, equipe diocesana de Música Litúrgica, assessor (a) de Música Litúrgica,...

- Em nível regional: Bispo responsável, equipe regional de Música Litúrgica, assessor (a) de Música Litúrgica,...

- Em nível nacional: Comissão Episcopal de Pastoral Litúrgica, Equipe de Reflexão de Música Litúrgica, assessor de Música Litúrgica da CNBB.

- Seminários e casas de formação de congregações e ordens religiosas: seminaristas, aspirantes e demais formandos e formandas...

A qualidade do nosso cantar litúrgico depende de um bom investimento na formação de todos aqueles e aquelas que estão envolvidos no serviço litúrgico-musical de nossas comunidades.

1. Como está a formação litúrgico-musical em nossa comunidade?

2. O que devemos fazer para melhorar a formação litúrgico-musical?

Pe. José Carlos Sala

terça-feira, 7 de julho de 2009

-=- A Sensibilidade do artista: Como trabalhar a sua Humanidade -=-

Compartilhar

"Sua sensibilidade é um dom, nunca deve ser um fardo."

Falar de um artista que é sensível é algo bastante comum em se tratando da formação do artista. O artista é sensível, parece cada vez mais acertado tratar disso como um fato, mas o que significa essa sensibilidade?

Primeiramente significa falar que o artista é reativo. Hoje cada vez mais nós vemos a sociedade disseminar valores que levam o indivíduo a se desumanizar cada vez mais e, conseqüentemente, deixar de reagir com certas situações que lhe são propostas. Vemos pessoas morrendo e sofrendo ao nosso redor e parece que isso não nos afeta. È comum. Estamos nos acostumando a não nos importar mais com o outro e com o seu sofrimento. O artista sempre se importa. Seja com aquilo de mais negro que a humanidade oferece seja com os valores mais elevados do ser humano. O artista se importa e trata desses temas através da sua arte, pois para ele isso não é um assunto fora da moda. Muitas vezes por se importar o artista é tratado como excêntrico e esquisito porque sua linguagem não é, literalmente, desse mundo.

No caso da arte sacra a missão desse artista é justamente lembrar aos seus irmãos que o cristão não deve deixar de se importar ou permitir que a mentalidade secular o leve a se desumanizar. É interessante que sua oração deve ser sensível o suficiente para estar aberto a entender àqueles temas tão importantes que muitas vezes acabam sendo esquecidos, mesmo que isso pareça estranho. O artista não se esquece dessas coisas. Deus não o permite. Deus está sempre a falar o impelindo a fazer da sua arte o caminho e a ponte que une as pessoas com Deus. E isso começa com o próprio artista se unindo cada vez mais a Deus.

Se esse artista reage ao que se apresenta ao seu caminho isso significa que ele reage ao que é positivo e negativo. O artista ama, se alegra, fica eufórico, tem raiva, chora. Tudo que cada ser humano em geral sente o artista sente, e não necessariamente sente de forma diferente. Ele sente como todos os demais. A única diferença é que o artista possui uma linguagem diferenciada para expressar esses sentimentos. A sua linguagem é a sua arte. Ele precisa expressar isso pela sua arte, no sentido de não correr o risco de ser engolido pelos seus próprios sentimentos. O artista muitas vezes vai sentir que as palavras ou os gestos ordinários serão poucos para expressar o amor que ele sente, por exemplo, então só resta fazer uso da sua arte para conseguir expressar esse amor que pulsa dentro do seu interior suplicando para que a arte traduza isso.

A sensibilidade diferenciada do artista é vista no momento que ele se encontra imerso no seu processo de criação artística. Não devemos entender o artista como alguém que tem na arte a desculpa para ser uma pessoa de difícil convivência e que tudo que ele sente acontece de forma exagerada. A diferença do artista na sua convivência com os seus irmãos é tão somente a sua capacidade de perceber nessas relações o material necessário para abastecer a sua sempre contínua necessidade de produção artística. Esse é o dom e a responsabilidade que Deus confere a cada um dos seus artistas. Nunca cessar de fazer a arte! Não que ele se volte de forma desenfreada, sem refletir, fazendo sua arte apressadamente, sem o devido cuidado com a qualidade do que produz, afinal é através dessa qualidade que ele transborda o louvor para com o Criador.

Daí, temos que, para trabalharmos a humanidade desse artista é preciso que ele entenda que a sua produção artística nunca terá fim. Ele poderá ter momentos de recolhimento, retiros para que desses momentos de pausa possa retornar de forma mais ungida e mais profunda no seu apostolado artístico. O artista que não sabe reinventar a sua arte não está preparado para se adaptar às novas características da evangelização no contexto atual. Assim como cada ser humano vai crescendo e se desenvolvendo ao longo da sua vida a arte também precisa acompanhar esse processo natural na vida do artista. Outra coisa importante é sempre fomentar no artista o lançar-se na vida comunitária, pois esse campo tão desafiante é sua fonte primeira de inspiração e criatividade. O artista precisa conviver para nunca esquecer o Coração Humano de Deus enraizado no seio da humanidade. Deus permanece acreditando no gênero humano e o artista sacro deve também teimar nessa crença e usar da sua arte como aquela ferramenta especial que não desacredita na mudança do mundo.

Por fim, o último ponto, mas não menos importante que é preciso levar em conta no trabalho com o artista é levá-lo à cela do autoconhecimento, como tão bem falara Santa Catarina de Sena. E esse autoconhecimento nunca poderá ser alcançado fora do espaço da oração. È cultivando a oração e sempre regando-a que o artista irá encontrar dentro de si o espaço para sua criação artística e também as melhores formas de conviver com os seus irmãos. É na oração que o artista deve ser sensível. Sensível para o que a vida lhe fala. Sensível para as necessidades dos seus irmãos. Sua sensibilidade é um dom, nunca deve ser um fardo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

-=- Sagrada Face na Tv Séc 21 !!! -=-

Compartilhar

Fala aê galerinha !! Nossa querida banda Sagrada Face ai mais uma vez !!
assistam hein !!

terça-feira, 12 de maio de 2009

-=- Qual o seu estilo ? -=-

Compartilhar Ai galera esses são os melhores músicos católicos da atualidade, comentem ai qual deles vcs mais gostam e o porque.



Rosa de Saron






Pe Fábio de Melo




Dalvimar Gallo




Celina Borges





Adriana







Adoração e Vida




Comentem ai e deixem suas opiniões, e Fikem com Deus !!!

-=- Blog atualizado !!! -=-

Compartilhar Saudações galeraa, o nosso querido blog ta atualizado, os integrantes foram atualizados foram colocadas fotos de todos e depois vo fazer mais algumas pekeninas mudanças ai. Para conhecerem os integrantes clikem no coração à direita em cima da frase "Desperta o dom de Deus que há em você".

Abraços e Fikem com Deus !!

terça-feira, 14 de abril de 2009

-=- Aeeee !!! saiu a nossa comu no Orkut !! -=-

Compartilhar Gente, finalmente saiu a nossa comunidade no orkut, por favor acessem, participem e ajudem a divulgar.
E Fikem com Deus !!

Ai vai o link:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=57496192

terça-feira, 7 de abril de 2009

-=- A Semana Santa: Símbolos e Significados -=-

Compartilhar

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos deu início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Fonte: Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão

terça-feira, 10 de março de 2009

-=- Papa Bento XVI fala sobre música sacra -=-

Compartilhar

O Papa Bento XVI aproveitou o concerto oferecido na Capela Sistina, no sábado passado, 17 de janeiro, por ocasião do 85º aniversário de seu irmão, mons. Georg Ratzinger, para falar sobre a experiência espiritual que a música sacra pode oferecer, ao transmitir a alegria de Deus.

Por ocasião deste aniversário, o coro Domspatzen, da catedral de Ratisbona, do qual Georg Ratzinger foi maestro de capela durante 30 anos, executou uma peça muito significativa na vida dos irmãos, a Missa em Dó menor de Wolfgang Amadeus Mozart.

Em sua intervenção, quase toda em alemão, o Papa recordou uma viagem junto a seu irmão a Salzburgo, em 1941, na qual tiveram a oportunidade de escutar esta peça de música sacra, e que, afirmou o Papa, supôs para ambos algo diferente de um simples concerto.

Havia sido música em oração, ofício divino, no qual havíamos podido captar algo da magnificência e da beleza do próprio Deus, e nos havia impressionado, acrescentou.

O Papa explicou que a gratidão expressada nesta Missa não é gratidão superficial de um homem do Rococó, mas que nesta Missa encontra expressão também toda a intensidade de sua luta interior, de sua busca do perdão, da misericórdia de Deus e depois, dessas profundezas se eleva radiante mais que nunca a alegria em Deus.

Em uma emocionada lembrança da vida de seu irmão, presente durante sua intervenção, Bento XVI afirmou que, como maestro da capela do coro de igreja mais antigo do mundo (o Domspatzen tem mais de mil anos), Georg Ratzinger pôde servir sacerdotalmente a música e transmitir ao mundo e à humanidade a alegria pela existência de Deus através da beleza da música e do canto.

Finalmente, o Papa desejou aos presentes que esta música contribua para aprofundar nossa relação com Deus, sirva para reavivar em nosso coração a alegria que brota da fé, para que cada um chegue a ser testemunha convencida em seu próprio ambiente cotidiano.

segunda-feira, 2 de março de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

-=- O Cristão e o Carnaval -=-

Compartilhar

Por Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho

Carnaval vem de currus navalis, pois entre os gregos e romanos se fazia um préstito em torno de um enorme carro em forma de navio dedicado ao deus Dionísio ou Baco. Já no século VI antes de Cristo, de fato, entre os gregos, havia festividades semelhantes às que ocorrem hoje. Depois dos gregos, entre os romanos e os antigos celtas e germanos havia análogas solenidades pela entrada do ano civil. Quando surgiu o cristianismo este deparou com tais comemorações que, inclusive, tinham um caráter penitencial, ou seja, queriam os pagãos expiar faltas cometidas no ano anterior.

A Igreja procurou dar uma nova mentalidade a tais festas, expurgando toda mitologia e superstição, bem como a orgia que muitas vezes predominava. Portanto, não foi a Igreja quem instituiu o Carnaval, mas, pelo contrário, ela procurou dar novos rumos ao que já acontecia. Conseguiu, também, que o Carnaval ficasse restrito a três dias antes da Quaresma. No início os cristãos eram bem mais moderados. Com o passar do tempo, sobretudo no Brasil, tudo descambou para a dissolução dos costumes, mormente, nos bailes e nas Escolas de Samba em cujos desfiles predominam o nudismo e toda espécie de erotismo. Esquece-se que os Mandamentos, dados por Deus a Moisés, são a vereda da libertação. Entre eles estão o Sexto e o Nono Mandamentos: "Não pecar contra a castidade" e "Não desejar a mulher do próximo" (cf. Ex 20,2-17; Deut 5,6-21).

Jesus em inúmeras passagens de sua pregação urgiu o cumprimento destes preceitos. Isto foi muito bem entendido, tanto que diz São Paulo: "Nem os impudicos, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem de costumes infames, nem ladrões, nem cobiçosos, como também beberrões, difamadores ou gananciosos terão por herança o Reino de Deus (l Cor 6,9; Rom 1l, 24-27). Condena o Apóstolo a prostituição (1 Cor 6,13 ss, 10,8; 2 Cor 12,21; Col3,5). É preciso, de fato, sempre evitar os desvarios da carne. Guardar castidade significa: fazer um reto uso das faculdades sexuais que Deus colocou no nosso corpo dentro do plano de Deus. Para isto é mister perceber qual é o sentido profundo e valor exato da sexualidade.

Deus preceituou que homem deixaria o pai e a mãe e se uniria a sua mulher, formando uma só carne (Gên. 2,24) . Ele havia dito: " Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliar igual a ele (Gên. 2,18). O Criador abençoou Noé e seus filhos e lhes ordenou: "Sede fecundos, multiplicai, enchei a terra" (Gên 9,1). O Novo Catecismo da Igreja lembra pontos fundamentais com estes: "A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros. Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade sexual.

A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e para o desabrochar da vida familiar. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementaridade, a necessidade e o apoio mútuos.Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de modo igual ao homem e à mulher. O homem é uma pessoa, e isto na mesma medida para o homem e para a mulher, pois ambos são criados à imagem e à semelhança de um Deus pessoal. Cada um dos dois sexos é, com igual dignidade, embora de maneira diferente, imagem do poder e da ternura de Deus. A união do homem e da mulher no casamento é uma maneira de imitar na carne a generosidade e a fecundidade do Criador (...). Dessa união procedem todas as gerações humanas. Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua origem.

No Sermão da Montanha, Ele interpreta de maneira rigorosa o plano de Deus: "Ouvistes o que foi dito: 'Não cometerás adultério'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5,27-28). O homem não deve separar o que Deus uniu. A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade humana. A vocação à castidade A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual.

A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e temporalmente ilimitada do homem e da mulher" A virtude da castidade comporta a integridade da pessoa e a integralidade da doação.O sexo está destinado à união e ao crescimento no amor, possibilitando a criação de uma nova vida humana. O sexo foi feito para o matrimônio e o matrimônio foi elevado à sua prístina dignidade por JCristo, como está claríssimo no Evangelho (Mt 5,32). Jesus proclamou: "Bem-aventurados os puros, porque eles verão a Deus".

Cônego José Geraldo Vidigal de CarvalhoProfessor no Seminário de Mariana- MG, de 1964 a 2008www.homenet.com.br/vidigal

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

-=- Ministério de Música -=-

Compartilhar





E aí galeraa !! Dois ótimos vídeos falando sobre ministério de música !! Aproveitem e Fikem com Deus !!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

-=- Os Integrantes -=-

Compartilhar
-=- Novos integrantes -=-
Em construção !! Fique com Deus !!

Sugestões

Compartilhar Po galerinha, o nosso blog ainda está em construção, então uma dica aki, ou uma opinião ali ajudariam muito !!!
desde já muito obrigado e fikem com Deus !!

Novo Blog Divino Dom !!!

Compartilhar Galeraaa, ai está o novo blog da DD, postem idéias ai please !!!
desde já Um enorme Abraço e Fikem com Deus !!!
Andy