quinta-feira, 11 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

-=- Como planejar bem o seu tempo de estudo -=-

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Diferente do que o que muitos de nós pensamos, estudar música é algo para a vida toda. Isso mesmo, o pensamento talvez fosse que a gente se esforça para treinar bem o ouvido, ter uma boa percepção musical, procura o máximo se tornar hábil no seu instrumento até conseguirmos o objetivo técnico almejado no mesmo e que quando alcançado esta meta simplesmente não precisamos mais treinar, afinal já toca todo dia, já ensaia, faz show, já se está em contato constante com a música. Mas, na verdade, com o passar do tempo, vamos percebendo que quanto mais estamos envolvidos com a música, mesmo tocando constantemente, fazendo shows e ensaiando é preciso aliar isso ao estudo e ao treino.

Uma vez refletindo com um amigo fomos chegando a uma conclusão: Quando se para de estudar música não estagnamos simplesmente no ponto em que alcançamos, na verdade com o tempo vamos sentindo que vamos regredindo. Isso mesmo, acabamos regredindo, técnica e musicalmente. Por isso é tão importante, mesmo para os músicos mais experientes o treino e o estudo.

Quero aqui lançar uma proposta de planejamento de nossos estudos a partir daquilo que é o fundamental para um músico saber e crescer musicalmente.

Algumas coisas são básicas para todos os músicos (independente se canta ou toca e o que toca) que é uma boa percepção musical, afinação, leitura musical (partitura, cifra ou tablatura), habilidade no seu instrumento, boa bagagem teórica dos fundamentos musicais (escalas, harmonia, formação de acordes, encadeamentos harmônicos, construção melódica, arpejos, harmônicos, etc) Repertório, além de estar inteirado com o universo musical conhecendo a evolução musical os diferentes estilos e movimentos ligados a música.

O conhecimento e o aperfeiçoamento em cada uma desses e/ou mais pontos são importantes para a evolução da qualidade profissional de um músico. Para que esse estudo seja eficaz o ideal seria começarmos separando pelo menos umas 2 horas por dia para fazê-lo. É claro que se você dispõe de mais tempo isso é ótimo, procure aumentar, proporcionalmente, as atividades que vamos passar aqui. Se você dispõe de menos tempo também não tem problema, faça o mesmo para baixo, é claro, neste caso tenha paciência, pois isso exigirá de você mais dias repetindo as mesmas etapas de dificuldade que você estiver estudando.

Diariamente você pode separar seu tempo assim:

Percepção Auditiva 00:20
Conteúdo Teórico 00:30
Alongamento 00:10
Prática Instrumental 00:20
Repertório 00:40
É claro que dentro desse tempo procure esmiuçar o que estudar em cada um:

1.Percepção Auditiva: É importante você treinar aqui três coisas fundamentais:
Afinação: Exercícios de afinação como audição e repetição de escalas, acordes e intervalos.
Solfejo: Leitura musical
Treinamento Rítmico: Repetição, grafia e leitura de ritmos.
2.Conteúdo Teórico: Separe tempo para estudar sobre teoria musical (grafia), harmonia, construção de escalas, construção de acordes, encadeamentos harmônicos, variações melódicas, etc.
3.Alongamento: Antes de passar para a parte prática (execução no instrumento) é importante fazer pelo menos um breve alongamento (aquecimento para os cantores) para proporcionar uma atividade saudável no instrumento e livre de lesões instantâneas e/ou futuras.
4.Prática Instrumental: É hora de treinar o que se estudou na teoria no instrumento, procure repetir várias vezes o mesmo exercício e só passe a um nível seguinte quando estiver realmente seguro da “perfeição” da execução do movimento. Você pode treinar aqui com escalas, arpejos, acordes, exercícios específicos para desenvolver técnicas em seu instrumento.
5.Repertório: Toda essa preparação só encontra sentido aqui, é no estudo de repertório que vamos colocar em prática o que estudamos. Procure estudar músicas que te desafiem a aprimorar seus conhecimentos técnicos e teóricos. Sempre que puder, separe tempo para tentar transcrever alguma música (tirar de ouvido), assim vocês estará unindo sua percepção auditiva, conhecimentos teóricos ao seu estudo de repertório.


Se para você é difícil estudar “tudo isso” em cada dia você pode ainda elaborar um outro esquema dividindo os conteúdos ao longo dos dias da semana, procurando não dispensar a prática instrumental e o repertório do seu estudo teórico. Neste caso lembre sempre de fazer uma constância nos seus exercícios, tentando evitar a esporadicidade, ou seja, estudar um tema um dia aqui e outro, uma semana depois, depois duas semanas depois e assim por diante.

No começo talvez pareça “enfadonho” seguir uma metodologia, mas lembre-se: além de ser fundamental para um crescimento satisfatório, com o tempo a gente se adapta e segue tranquilamente.

Bons estudos.


Post original encontrado no Blog Música de Deus da Canção Nova

-=- Turbulência vem aí !!! -=-

Compartilhar Olá gente de Deus !! "O" evento está chegando ...

Turbulência cooming soon !!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

-=- Confraternização !!! -=-

Compartilhar **Churrasco dia 25 /04/10 **
Confraternização das Bandas Divino dom ,Alegra-te e amigos.
Local:Condomínio Joaquim de oliveira,Salão de festa do Bl 2 .
Centro-Sg (próximo a Repartição)
Apenas R$ 10,00
!............Pagar até o dia 17...............!
Mais informações com (André,Bruno chocolate,Mário,Lívia Mariana e Bruna)
Horário :14hrs
Conto com a sua presença!

terça-feira, 23 de março de 2010

-=- Missa: Cantar COM ou PARA a assembléia? -=-

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Que bonito e contagiante é quando se participa de uma missa onde toda a assembléia canta e vibra com as canções. Dá um ânimo e uma vontade de participar também. Não há quem fique indiferente.

Infelizmente, muitos ministérios de música ainda não entenderam o quanto o que fazem pode ser decisivo para uma pessoa parcipar da missa com ânimo e entusiasmo ou simplesmente ASSISTIR a missa feito uma estátua.

Muitas vezes nos preocupamos tanto em tocar e cantar bem que esquecemos que os cantos da missa precisam também ser acompanhados pela Assembléia.

Por outro lado, pensando ainda na assembléia, é preciso também ter consciência de que o canto está sendo apoiado por instrumentos musicais que podem fazer muito mais do que executar acordes dentro de um campo harmônico.

Veja o que diz o parágrafo 24 do documento 79 da CNBB:

“24. Ainda são freqüentes as celebrações em que alguém ou um grupo executa
sozinho todos os cantos, não se importando com a participação do povo; assembléias que
pecam pela passividade e desinteresse pelo canto; ou, ao contrário, celebrações em que a
assembléia executa todos os cantos, sem valorizar outras possibilidades (solo, grupo, coro,
forma litânica).”

Aqui, apesar da CNBB distribuir a culpa entre os músicos e a assembléia, como ministros de música, temos que assumir nossa total responsabilidade por esse problema. Como alguém terá o interesse despertado por uma música que nunca ouviu, que está sendo mal tocada, em um som de péssima qualidade, horrivelmente ajustado e sem ao menos a letra da música para acompanhar?

Existem dicas muito práticas que resolvem isso. É questão de organização muitas das vezes. É claro que a formação musical dos ministros de música é muito importante para que o produto final saia bem acabado. Entretanto, ações simples como um breve ensaio antes da celebração, a distribuição (ou venda) de um livro ou folha de cantos ou a projeção das letras dos cantos em um Telão, já resolvem 90% dos problemas.

Afinal de contas, quem não gosta de cantar? E é na missa que todos temos a oportunidade de soltar o nosso lado cantor sempre aprisionado nos chuveiros da vida.

Santa Cecília, rogai por nós!

Fonte:Blog do Clayton

domingo, 14 de fevereiro de 2010

-=- Cantar tudo na missa? -=-

Compartilhar Estudando a história da prática do canto litúrgico, observamos que o canto da assembléia, sofreu oscilações que vão desde o extremo de não cantar nada, até o extremo de cantar tudo. O canto litúrgico sempre foi ou sempre deveria ter sido o canto da assembléia que celebra.

No início…

Na Igreja primitiva, o canto era da assembléia. Era um canto simples, popular, espontâneo; pretendia apenas diferenciar-se do canto dos pagãos. Assim era o canto primitivo romano, do qual irá se originar, mais tarde, o gregoriano.Já nos séculos II e III, havia uma tendência à celebração sem canto, nos tempos dos apologétas. Do canto primitivo cristão, passou-se ao canto gregoriano, inicialmente como canto do povo que canta as partes da missa. Prontamente o canto gregoriano, singelo e simples no início, foi-se enriquecendo de melismas¹. Isso o levou a tornar-se cada vez mais difícil para o povo, pelo que, até o século VI, passou a ser interpretado pela schola². O povo ficou sendo espectador ouvinte, e sua participação limitava-se a ouvir, refugiando-se no canto religioso popular. Voltou a ter certa participação por volta do século IX, quando floresceram composições mais simples, mais próximas dele, com menos melismas: os tropos e as seqüências, composições estróficas de estilo silábico.
Com o surgimento e desenvolvimento da polifonia, os coros se aperfeiçoaram e se ampliam, executando as partes do Ordinário da missa e as que não pertenciam ao celebrante. O povo continuou sendo um espectador mudo. O mesmo ocorrerá nos séculos XVIII e XIX, com as famosas missas-concerto.

De um extremo a outro…

De uma etapa em que não se cantava nada, podemos passar para outra em que achamos que devemos cantar tudo? Quando cantar? Convêm dosar o canto, ter uma prioridade entre os cantos, escolhê-los e selecioná-los bem, de tal forma que passemos de uma música litúrgica para ser ouvida a uma música para participar na liturgia. Selecionemos o melhor para a liturgia, de tal maneira que a música sirva para a missa, e não a missa para a música (decreto da Sagrada Congregação dos Ritos de 1643).
Verdade é que as possibilidades que nos oferece o missal romano são muitas, mas nem por isso é preciso cantar tudo. O ideal não é cantar tudo sempre, convém cantar, mas não é conveniente que se cante tudo. Uma celebração não é mais solene pelos muitos cantos que nela introduzimos. Não se trata de quantidade, mas de qualidade. Não muitos cantos, mas que sejam cantados com intensidade, com profundidade e cantar o próprio.
Bastariam três ou quatro cantos (o salmo, o santo e a comunhão), algumas aclamações (”gloria a vós Senhor”, ao concluir o evangelho e o amém à oração eucarística), para que a celebração seja digna, profunda, sentida, festiva e para que a assembléia participe e expresse sua fé.
Ao programar os cantos para uma celebração, devemos ter em conta um sadio equilíbrio não apenas ao escolher o número de cantos, mas considerando também a assembléia. Nem todas as assembléias, em todos os povos têm as mesmas qualidades, aptidões e predisposições para cantar. Não se deve forçar nem insistir junto à assembléia com o “cantem todos”. Não convém tão pouco mudar continuamente de cantos (”sempre cantos novos”). O silencia também deve ressoar na assembléia.
Devemos buscar o equilíbrio para que toda celebração seja festiva, mas que, ao mesmo tempo, distinga-se uma celebração dominical de outra ferial, assim como uma celebração dominical do tempo comum de uma solenidade.
O canto é uma forma de participação que se vai conquistando por etapas. Ocorre dar preferência às partes que tem maior importância: o santo, o salmo, o amém.
O equilíbrio na dosagem nos levará a evitar os contrastes e as desproporções que, por vezes, encontramos na liturgia, como ao cantar o santo, e sim o ofertório; não cantar o cordeiro de Deus e sim a Paz; recitar o salmo e cantar o pai-nosso; alguns batizados sem canto algum e um casamento repleto de cantos, espetáculo e parafernália.

Fonte: (ALCALDE, Antonio. Canto e Música litúrgica: Reflexões e sugestões. São Paulo: Paulinas, 1998. Pag 67 à 72)
(¹) - Melismas: ornamento vocal em que canta várias notas para uma mesma sílaba. Diferente do cato silábico em que cada sílaba corresponde diretamente a uma nota.
(²) - Scholla: Grupo de Cantores.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010